Mistérios de uma vida
De frente, cara a cara com o mar
Onde tudo isso vai chegar
Vivo em um sono profundo...
Bateram nas pedras do mundo
Invadiram casas, bares e igrejas
O mendigo pediu uma cerveja
Ó o louco!
Ainda pede o troco – depois do calote
Seguindo o mote
Da água a invadir
O universo brilha com um grande luzir
E coloridas são as portas agora, é fácil seguir
Vi o pato sem bico
E o peixe voando, pedindo pinico
O rato nadando,
A coruja mancando e o caboré chorando
É nisso que dá a natureza enfrentar
Eis que vomitaram no mar
Agora vejam o seu revoltar
Eram ondas enormes
Cheias de coliformes
Cobriam os prédios dos fortes
E só os morros se salvavam
Mas em ilhas, se transformaram
Os que ali estavam, sobreviveram
E estes pensavam:
“ai, ai... Vamos morrer!
Sem ter o que comer!
Como viveremos!”
Mas aí, alguém com seus brilhantes pensamentos
Disse: “nós plantaremos
Pra ter o que comer
E nessa terra há de nascer
[Sobreviveremos]”
(ps.: no final, tudo se acaba na mensagem real do desenho)
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